MEU DIÁRIO / FILMES

Dica de filme: Avatar

Diretor: James Cameron
País de origem: EUA
Lançamento no Brasil: dezembro de 2009.

Este filme tem muito a oferecer-nos além de seus efeitos especiais sensacionais, da beleza plástica e estética que encantam nossos sentidos. O termo Avatar se refere a seres que podem vir a se materializar e que representam O divino, o iluminado sob a forma física e humana. Avatar é um filme que captura-nos pelos nossos outros sentidos que vão além dos cinco sentidos, já que propõe Questões como a existência de outras dimensões paralelas e faz um belo exercício de como podem ser as relações entre as diferentes dimensões e seus habitantes. Existem fronteiras, valores e leis a serem consideradas e entendidas em cada uma dessas dimensões e deste entendimento e respeito depende a sobrevivência de seus habitantes. É claro que aparece aí a presença da mentalidade americana de exploradores, de aficionados pela guerra e pela dominação, que traduz também um estágio de boa parte da humanidade que ainda não despertou para um nível de consciência mais elevado. Mas, ao mesmo tempo, o filme mostra-nos aqueles seres que sabem aproveitar e de fato aproveitam sua situação de perdas e lutos como é o caso do herói e ator principal que perdeu as duas pernas na guerra e que, lá pelas tantas, é arrebatado pela força do Amor e da Verdade Essencial contida na Natureza e naqueles que nunca perderam sua conexão com ela. Ele então vive o dilema de seguir servindo as forças do mal, aos seres que escolheram viver na terceira dimensão e adormecidos, do ponto de vista da consciência, ou viver de acordo com sua própria verdade, com sua essência de ser divino. Ele foi tocado no coração e na alma e desperta, percebe que o caminho da consciência é irreversível! Pois quanto mais enxergamos, mais nos sentimos responsáveis e mais nos sentimos pressionados, pela consciência, a fazer o que ela nos indica, a fazer o bem. A Consciência é a Luz e a Luz é o Bem Maior.

A cor azul escolhida para predominar e caracterizar os seres avatares pode ter sido apenas uma escolha da preferência do diretor mas, ao mesmo tempo, leva-nos a pensar numa conexão com o significado do azul dentro do espectro da consciência e do ponto de vista do processo de evolução humana. O azul (Índigo) que aparece na aura humana é, segundo estudiosos do tema, relacionado a freqüência vibracional dos seres humanos.

A geração denominada Índigos tem esta coloração em sua aura a qual está relacionada a um propósito de vida que é: causar impacto com sua presença, questionar o que está estabelecido como padrão de vida e valores de uma sociedade, visando uma revisão profunda destes valores e uma transformação desta sociedade ou coletivo. Fomos levados a considerar que estes seres azuis de espírito fortemente guerreiro mas direcionados para a defesa de valores mais elevados, podem bem representar toda uma geração Índigo que começou a chegar em massa aqui no planeta desde 1980 e que veio romper barreiras e abrir caminho para que possamos acelerar nossa evolução e para que possamos avançar em direção a dimensões mais elevadas de consciência. É desse processo evolutivo que em síntese o filme trata e o faz de uma forma muito criativa, com arte e beleza e se utilizando de recursos ultra modernos de tecnologia para produzir os efeitos necessários para causar o impacto que este tema precisa causar na humanidade. E já não era sem tempo!!! O filme vale tanto como entretenimento puro como uma viagem par fora e além do tempo e do espaço, na direção das infinitas dimensões e possibilidades que o Universo representa para nós, se estivermos dispostos a abrir as nossas mentes e viajar…
Ingrid Cañete